Alentejo

No Alentejo os vinhedos perdem-se em extensas planícies. Esta região quente e seca, tem a alternância de relevo na serra de São Mamede (Portalegre), onde as vinhas são plantadas em encostas ingremes.

Actualmente os 22000 hectares de vinha plantada apresentam-se com enorme potencial na produção vitivinícola, contrariando em tempos a Politica Agrícola Nacional, que devido à especificidade do terreno, clima e estruturação agrícola (latifúndio), obrigava de forma regulada que as produções se centrassem no cereal, azeitona, cortiça e gado.

Nas primeiras décadas do século passado, o governo ambicionava fazer do Alentejo o “celeiro” de Portugal, o vinho à altura era marginalizado, apenas consumidores e produtores locais processavam as uvas segundo os processos ancestrais herdados dos Romanos em que a fermentação elaborava-se em grandes talhas de barro.

Castas Tintas: Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Aragonez, Cabernet Sauvignon, Castelão, Syrah, Touriga Ncional, Trincadeira.

Castas Brancas: Antão Vaz, Arinto, Roupeiro.

Foi nos anos 80 que a região sofre uma digna revolução na produção vitivinícola, onde sobressai a capacidade de organização dos produtores alentejanos ao constituírem várias associações e reestruturando as cooperativas existentes. A demarcação oficial da região surge em 1988.