Dão

As vinhas do Dão situam-se na sua maioria em cotas entre os 400 a 700 metros de altitude e rodeadas de pinheiros. Devido à envolvência da serra, os 20000 hectares de vinhedos estão protegidos dos ventos.

Igualmente a outras regiões, acredita-se que a vinha foi cuidada e aprimorada pelo clero, monges da ordem de Cister durante a Idade Média. Devido à experiência adquirida, estes homens crentes da religião utilizavam práticas inovadoras para a altura e exerciam sobre a população uma certa influência, que lhes permitia ocupar alguns terrenos.

A região sofreu massivo desenvolvimento a partir da segunda metade do século XIX e em 1908 o Dão teve a sua área de produção delimitada, tornando-se na segunda região demarcada portuguesa.

Com a entrada de Portugal na CEE, existiram recursos que aplicados serviram para moldar e reestruturar o sistema de produção vitícola e vinícola, especialmente com a aplicação de novas técnicas vinícolas e uma selecção adequada de castas a casar com o terroir.

Castas tintas: Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz.

Castas brancas: Encruzado, Bical, Cerceal, Malvasia Fina e Verdelho.

Nesta zona os vinhos têm imensa aptidão para envelhecimento em garrafa.